Perguntas Frequentes

É o médico que cursou os seis anos de Medicina e, atualmente, três ou mais anos para se especializar em Anestesiologia.

É o profissional qualificado para escolher e aplicar a anestesia adequada para cada caso, permanecendo todo o tempo do procedimento junto com o paciente, controlando sua pressão arterial, ritmo cardíaco, respiração, oxigenação do sangue, temperatura e outras funções vitais. Utiliza-se da observação clínica e de monitores que o auxiliam neste controle.

O tempo de duração de uma anestesia é proporcional ao tempo estimado para a intervenção cirúrgica. O anestesiologista poderá manter a anestesia por quanto tempo for necessário, sem interrupção.

Quando são administrados os medicamentos para a anestesia, ocorre um relaxamento da musculatura, que pode resultar em regurgitação e consequente aspiração pelas vias respiratórias, causando pneumonia grave. Portanto, o jejum é obrigatório para todas as cirurgias eletivas, inclusive com anestesia local.

Possibilita que o médico anestesiologista tenha acesso a informações que ajudam a programar o tipo de anestesia que o paciente irá receber e esclarecer a respeito de como será o procedimento, se houver necessidade. Usualmente será perguntado sobre procedimentos passados, doenças pré-existentes em tratamento, medicação em uso, conhecimento prévio de alergias medicamentosas e hábitos que tenham relação com a saúde do paciente.

Riscos sempre existem, em todos os tipos de procedimentos. No entanto, a chance de acontecer um evento grave durante cirurgia em decorrência da anestesia, em pacientes saudáveis, é muito pequena. E tem caído em razão de recursos cada vez mais avançados, principalmente de monitorização, e dos conhecimentos cada vez mais profundos a respeito do funcionamento do organismo, assim como das medicações, que se tornaram mais seguras.

Só para se ter uma ideia, as queixas pós-operatórias mais frequentes são dor, náuseas e frio, facilmente tratáveis. Com relação às complicações de maior gravidade, tenta-se triar os pacientes de maior risco, principalmente do ponto de vista cardiológico, e prepará-los da melhor forma possível, com otimização do tratamento ou até procedimentos anteriores. É por isso que a correta avaliação pré-anestésica é tão importante.

Reações alérgicas podem ocorrer com qualquer tipo de medicamento, e não existem testes para detectar estas alergias. O anestesiologista que está atendendo o paciente tem experiência para diagnosticar o problema e tratá-lo.

Sim, um deles é a hipertermia maligna, desencadeada por medicamentos usados na anestesia. Se algum parente apresentou problemas com anestesia, o paciente deve comunicar o anestesiologista para que ele possa tomar as condutas adequadas. Existe uma lista de sobrenomes relacionados  com a possibilidade de desenvolver a crise.

 Anestesia geral: o paciente é mantido profundamente adormecido, de maneira que uma parte de suas funções vitais depende de auxílio para funcionar, como a respiração. É usada, por exemplo, em cirurgias por videolaparoscopia e cirurgias de tórax.

– Bloqueios regionais: o paciente recebe anestesia na porção do corpo que necessita de cirurgia, como um dos braços ou uma das mãos. É muito utilizada em cirurgias ortopédicas.

– Bloqueios do neuro-eixo: raqui e peridural. Esses dois tipos de anestesia permitem ao cirurgião operar os membros inferiores e determinados tipos de cirurgias abdominais, como procedimentos ginecológicos.

– Sedação: pode ser utilizada quando não há grandes estímulos dolorosos, ou quando esses estímulos são controlados por outras modalidades de anestesia, como a raquidiana ou a peridural.

Na grande maioria dos procedimentos que requerem anestesia geral, o paciente deve ser intubado, o que consiste na colocação de um tubo de tamanho apropriado, introduzido pela boca até a traqueia. Tudo com o paciente dormindo. Caso ocorram dificuldades em ser realizada a intubação, o anestesiologista conta com um protocolo para tratar do problema, assim como aparelhos específicos. Próteses, dentaduras e dentes amolecidos podem ser afetados durante a laringoscopia para a intubação traqueal. Por isso, é importante informar o anestesiologista sobre as condições dos dentes.

Caso você tenha experimentado problemas em anestesias, não deixe de comentá-los com o anestesiologista, que terá mais elementos para tornar sua próxima anestesia mais confortável e segura.

As duas técnicas são realizadas na coluna vertebral. As diferenças estão no local onde é colocada a agulha, no volume do anestésico local e no tempo de duração.

A dor de cabeça se deve à diminuição da pressão liquórica. A incidência pode variar de 0,5% a 5% dos casos. Está relacionada com o calibre da agulha, número de punções e idade do paciente.

Inicialmente, deve-se entrar em contato com o anestesiologista responsável. Ele orientará os cuidados e pode prescrever analgésicos, bebidas à base de cafeína e líquidos por via oral entre outras medidas.

Não, o tremor é uma consequência da queda de temperatura do paciente após um procedimento anestésico-cirúrgico. Vários fatores contribuem para esta queda de temperatura, como ambiente frio (uso de ar condicionado na sala cirúrgica) ou infusão de soro endovenoso.

Tudo depende do tipo de operação, do tipo de anestesia e das condições físicas do paciente. Apenas um número pequeno de pacientes chega a sentir-se mal. O anestesiologista preza para que lhe seja assegurado o máximo conforto.

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